Veja exemplos de comentários que deletei em meu blog ontem:
- Se eu estivesse lá tinha arrumado uma confusão porque pelo menos um murro na cara desse velho eu tinha dado.
- (x) é um p* no c*, e ela é uma vadia que esfrega garrafa na x*
- (y) tem mais é que levar porrada mesmo
- se eu ver (j) vai levar um cacete bem dado. vai apanhar até perder a catinga de v*…
Essas são palavras violentas, mas não
servem a absolutamente nada, a não ser munição para o adversário. Alias,
eu deletei porque nem sei se todos são leitores ou são enviados pelo
adversário – se bem que ao menos um eu sei que é leitor. Agora com o
Humaniza Redes, bem podem os bolivarianos enviar infiltrados para
declarar essas mensagens em nossas páginas para denunciar-nos como
“praticantes de crime de ódio”.
Seja lá como for, você não deve usar palavras violentas na guerra política, mas sim ataques violentos.
Um ataque violento pode ser feito com
palavras nem um pouco agressivas, como dizer “meu adversário não pára de
usar discurso de ódio”. Aqui há um ataque, sem usar qualquer expressão
agressiva. Ao contrário, você pode até usar “mais amor, por favor” em
seguida.
Para definirmos um ataque como realmente violento, ou eficiente, ou até contundente, meça-o pelo dano causado ao seu adversário, em termos de imagem política, jamais pelo seu nível de desabafo.
Se algum bravinho descoordenado reclamar
de ter sido chutado de sua comunidade, página ou coisa do tipo, você
pode explicar a ele a regra contida aqui embutindo-a em perguntas
complexas: “Para quê você tem tanto interesse em dar munição ao
oponente? Te falta capacidade de ter metas? Você realmente não está
comprometido com nossos resultados?”.
Isto ajuda na conscientização contínua de
que o entendimento da guerra política é, antes de qualquer outra coisa,
o entendimento de que a linguagem deve ser antes uma arma do que um
empecilho enquanto estamos no combate político.
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