terça-feira, 7 de julho de 2015

A Grécia ilustra 150 anos de fracasso do socialismo na Europa

por Diversos Autores, segunda-feira, 6 de julho de 2015

A Grécia deu o calote em sua dívida com o Fundo Monetário Internacional, tornando-se assim o primeiro país "desenvolvido" a fazê-lo. 

Após passar os últimos cinco anos sobrevivendo pendurada a empréstimos "de emergência", uma dívida de 1,6 bilhão de euros, cujo prazo expirou à meia-noite de terça-feira, 30 de junho, não foi quitada. Esse foi o maior calote já vivenciado pelo FMI em todos os seus 71 anos de vida

De forma reveladora, o FMI se recusa a rotular o que houve pelo nome correto ("calote"), preferindo recorrer ao eufemismo "em atraso" (o qual, para os não-iniciados, é um termo financeiro complexo e altamente técnico que significa 'calote'). 

Após o calote, a Grécia agora está em companhia de países como Sudão, Zimbábue, Afeganistão, Haiti, Iugoslávia e Somália.

A dor grega já vinha se avolumando há um bom tempo, já que o país começou a depender de empréstimos de emergência há cinco anos. Consequentemente, o calote de agora — embora tenha gerado ondas de choque em todo o mercado financeiro — foi quase que anti-climático. No entanto, as linhas irregulares dos gráficos do mercado financeiro não mostram nada da carnificina que está acontecendo — ou que está por acontecer — na economia real.

Os problemas que a Grécia e o mundo enfrentam hoje são vários e diversos. Para os gregos, a imposição de controle de capitais e de feriados bancários deixou a população sem acesso ao dinheiro de suas contas bancárias. [N. do E.: em uma trágica reedição do Plano Collor e do Corralito argentino]. 

Enormes filas se formam nos caixas eletrônicos dos bancos durante todas as horas do dia, mesmo que os saques permitidos tenham sido limitados a 60 euros por dia. A próxima arma a ser utilizada na guerrilha financeira:confisco de depósitos (mais especificamente, o governo irá utilizar o dinheiro que os cidadãos têm nos bancos para recapitalizar estes bancos, o que significa que o dinheiro será tomado dos cidadãos e entregue aos bancos, sem retorno).

Quando a Grécia recorreu aos financiamentos emergenciais, a Troika (o coletivo pejorativa utilizado para se referir à trinca formada por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI) autorizou um pacote de ajuda de€110 bilhões de euros, em troca de promessas vagas e não-quantificadas de "austeridade". Os empréstimos mais recentes foram, na realidade, uma mera reutilização dos juros que a Grécia pagou aos outros países da zona do euro: os juros que a Grécia pagou foram emprestados novamente para o país. 

Mesmo agora, após o calote, há poucas dúvidas no mercado financeiro de que a solução para essa crise da dívida será mais endividamento.

Como os gregos estão aprendendo, o FMI não irá aceitar calotes. Nunca aceitou e nunca aceitará. Dizer que a Grécia está "em atraso" não melhorará as coisas. A mensagem é clara: os gregos pagarão. Embora a Grécia tenha vivido confortavelmente por algum tempo, com um padrão de vida muito acima de suas reais posses, chegou a hora de pagar a fatura.

O fracasso socialista

No entanto, a Grécia não conseguirá pagar suas dívidas. Jamais. Na mesma situação estão vários outros países da União Europeia. É por isso que as elites financeiras europeias estão fazendo de tudo, inclusive jogo semântico, para não classificar oficialmente a Grécia como 'caloteira'. Afinal, se a Grécia revogar sua dívida, por que os outros países da União Europeia (Portugal, Espanha, Itália e até mesmo França) deveriam pagar as suas? 

As consequências financeiras de calotes maciços da maioria dos membros da União Europeia é difícil de prever, mas não serão belas. A Europa, financeiramente, construiu um castelo de cartas, e a mais mínima perda de confiança bastará para desmoroná-lo.

No cerne dessa tragédia europeia está o ideal socialista. A Europa vem flertando com o socialismo desde o final do século XIX. O socialismo bismarckiano, que começou no final daquele século, produziu duas guerras mundiais. O socialismo leninista, até o seu eventual colapso, dizimou e escravizou centenas de milhões de indivíduos. Sem se sentirem afetados, tão logo a Segunda Guerra Mundial terminou, os socialistas europeus embarcaram em um novo sonho socialista. Afinal, se o socialismo havia fracassado em um país, certamente ele funcionaria em outros. E, se ele fracassasse em outros, então certamente ele funcionaria se toda a Europa fosse arregimentada sob uma organização socialista supra-nacional. 

É claro que eles não chamam de "socialismo" o arranjo que surgiu desse sonho, mas é um socialismo ainda assim.

O socialismo jamais irá funcionar, seja em um único país, seja em uma região formada por vários países, como a Europa, ou até mesmo no mundo como um todo. Ludwig von Mises, ainda em 1920, já explicou por que o socialismo não é um sistema econômico alternativo. O socialismo nada mais é do que um programa de consumo. O socialismo nada diz sobre a produção. O socialismo não tem uma teoria sobre a produção econômica. 

Dado que, no socialismo, a produção de cada indivíduo será redistribuída para toda a humanidade, não há incentivo econômico para se produzir nada. Por outro lado, haverá vários incentivos para a coerção, para ameaças de violência e, em última instância, para a escravização completa.

Inversamente, o capitalismo de livre mercado é um sistema econômico voltado para a produção, no qual cada indivíduo é o proprietário dos frutos do seu trabalho e, consequentemente, possui grandes incentivos econômicos para produzir tanto para si próprio e sua família quanto para trocar seus bens excedentes pelos bens excedentes produzidos por terceiros.

Já sob um arranjo socialista, tanto o trabalhador quanto seu supervisor, mesmo sob constantes ameaças de morte, jamais saberiam o que produzir, como produzir, em que quantidade produzir e com que qualidade. Essas direções econômicas são produtos do capitalismo de livre mercado e do sistema de preços, ambos abolidos sob o socialismo.

Sob o capitalismo, o indivíduo se especializa em produzir bens que podem ser livremente trocados pelos bens produzidos por terceiros. Essa é apenas uma maneira de ilustrar a Lei de Say: a produção tem necessariamente de anteceder o consumo, e a própria produção cria uma demanda por outros produtos. 

Por exemplo, um agricultor pode cultivar milho para a sua própria família ou para alimentar seu rebanho, mas ele irá vender a maior parte do seu milho no mercado em troca de dinheiro. E ele utilizará esse dinheiro para satisfazer todas as suas necessidades e desejos. Sua plantação de milho, portanto, representou sua demanda por outros bens e serviços, e o dinheiro foi simplesmente o meio de troca que ele utilizou para satisfazer sua demanda.

Keynes tentou refutar a Lei de Say alegando que a demanda, por si só — criada artificialmente por meio da impressão de dinheiro pelo Banco Central —, iria estimular a produção. Ele tentou, de maneira ilógica e sem êxito, colocar o consumo antes da produção [N. do E.: exatamente como fez o governo brasileiro ao adotar a Nova Matriz Econômica]. Isso gera apenas inflação de preços e endividamento.

Até hoje, Keynes é extremamente popular entre políticos adeptos da gastança, aos quais ele concedeu a teoria intelectual e o imperativo moral de gastar o dinheiro que não têm.

Estamos testemunhando hoje, em tempo real, o resultado de 150 anos de socialismo europeu chegando ao seu estágio final na Grécia. Os cidadãos europeus dos países produtores de riqueza — e que sustentam todo o arranjo da União Europeia por meio de seus impostos — estão começando a perceber que foram, todo esse tempo, espoliados pela UE, que, ao garantir explicitamente não deixaria nenhum governo quebrar, criou um risco moral irreversível: qual governo adotaria uma política fiscal cautelosa sabendo de antemão que, se quebrasse, seria socorrido pelos pagadores de impostos de outros países?

A Grécia simplesmente acreditou piamente nessa garantia, e adotou políticas fiscais expansionistas que levaram o país à falência. Outros países da UE não estão muito atrás. 

Passou de hora de dar uma chance ao capitalismo de livre mercado na Europa: ele funcionou todas as vezes em que foi adotado.

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Autores: 
Patrick Barron, consultor privado da indústria bancária. Leciona na pós-graduação da Universidade de Winsconsin, Madison, na área de sistema bancário, além de ensinar economia austríaca na Universidade de Iowa, onde vive com sua mulher. Já fez diversas apresentações para o Parlamento Europeu.

Ian Daily, graduando em direita pela UCLA, estudou economia e ciência política na Universidade do Sul da Califórnia (USC). É também veterano da Marinha.

Uma dica fundamental para a guerra política: não jogue uma arma carregada para seu inimigo



Um dos assuntos do momento é o protesto de um jovem, Igor Gilly, que xingou Dilma Rousseff na comitiva do PT, nos Estados Unidos.

Muitos não sabem exatamente como se expressar diante disso, ficando sempre naquele meio termo, como se dissessem: “Será que vale a pena criticar o comportamento de alguém de direita? Melhor deixar pra lá”.

Antes, preciso relembrar o texto Ataques violentos X palavras violentas, que escrevi há pouco tempo atrás. Ali eu explicava que contundência, na guerra política, não é você usar os xingamentos mais cabeludos. É o contrário: é usar os rótulos mais bem encaixados, mais doloridos e que realmente diminuem o poder de reação de seu oponente.

Eu defendo que devemos ser realmente contundentes, irmos definitivamente para o ataque… mas isso significa atingir seu oponente onde dói. Isso pode ser medido pelo dano político causado ao adversário.

Em direção oposta, a manifestação de Igor Gilly nem sequer permitiu uma boa capitalização da direita, que, constrangida com os palavrões, não pode nem exibir qualquer tipo de troféu. Ao mesmo passo, os petistas ganharam um presente, e estão capitalizando com gosto.

Esse é o problema de atirar uma arma carregada na direção de seu oponente. Ele pode pegar a arma e atirar de volta… em você. Tudo bem que ele poderia atirar sem qualquer munição fornecida por você. Mas para que ajudar o adversário? Chega a dar pena de assistir como as palavras de Igor Gilly tem sido úteis para os petistas.

Por exemplo, qual a razão política em lançar palavras como “comunista tem mais é que ser morto” ou “assassina”? Ou então “(x) de merda”? Assim como “seus bostas”? A expressão “petistas vagabundos”, embora seja até factível nas redes sociais (se o outro lado estiver usando termos semelhantes) também não pegou bem para aquela ocasião.

Pode-se dizer que o melhor momento veio quando o jovem disse “Você não manda nada aqui”. Este foi um frame forte e contundente. Pena que empalidecido por tantas ofensas excessivas para o momento.

E o que ele poderia dizer? Alguns rótulos:
* fascista
* bolivariano
* defensor de impunidade de menores
* corrupto
* golpista
* apoiador de ditaduras
e daí por diante

Esse tipo de rótulo, aí sim, iria ferir o oponente. Mas xingamentos? Esses, infelizmente, só ajudam o adversário conseguir usar melhor esses rótulos (aí sim os verdadeiros ataques na guerra política) contra você.

A Rede Globo e a engenharia social mais podre do mundo



Sem medo de ser feliz, a emissora da família Marinho resolveu abraçar como nunca o discurso de ódio contra conservadores. No programa do Fantástico deste domingo, 5/7, usaram o tradicional quadro embusteiro onde eles colocam atores contracenando para conseguir alguma reação da plateia.

O truque é essencialmente o seguinte:
1. Um comportamento conservador é escolhido
2. Atores representam a execução deste comportamento conservador, em uma visão exagerada e ridícula
3. Trauseuntes repelem esta atuação conservadora
4. O público é levado a acreditar que todos os conservadores agem exatamente da forma vista em (2)
5. Ao mesmo tempo, o público é induzido a crer que os trauseuntes “cagando regra” em (3) repelem (2)

Nota-se que, para o truque funcionar, todas as posições conservadoras são apresentadas em uma instância da falácia do espantalho.

Sou liberal, e, como tal, defensor do direito de gays estabelecerem união civil e até mesmo adotarem crianças. Pela mesma ética liberal, defendo que os conservadores (e até alguns liberais) possam ter o direito de fazer críticas tanto à união civil de gays como à adoção de crianças.

Há razões para que algumas pessoas heterossexuais critiquem este comportamento homossexual. Por exemplo, crianças são normalmente adotadas por casais heterossexuais, em geral, para preencher um vazio. Na maioria das vezes, isto ocorre porque a mulher não conseguiu ter um filho pelos meios naturais. O homem, por sua vez, quer apenas passar seus genes para a frente, portanto não teria nenhum interesse instintivo por adoção. Isto não é nada mais que a psicologia evolutiva. A adoção de uma criança, por um homem casado, no máximo é uma concessão à sua mulher, pois nenhum gene seu estará sendo transmitido. Decerto tal orquestração psicológica é feita para aumentar o potencial de um casal proteger sua própria prole.

O fato é que achar estranho ver dois gays (homens) adotando uma criança não implica em alguém ser preconceituoso. Ao contrário, é uma reação normal esperada de qualquer pessoa que tenha estudado a psicologia evolutiva e as orquestrações não apenas daquilo que os heterossexuais gostam ou se acostumam a gostar, como também daquilo que tendem a não gostar ou ao menos achar estranho. É claro que alguém possa conhecer psicologia evolutiva e dizer para si próprio: “Sei que acho estranho ver dois homens adotando uma criança, mas, em público, sempre agirei como se isso fosse normal”. Em geral é apenas fingimento.

A Rede Globo não entende assim. Para ela, qualquer pessoa que manifeste uma sensação normalíssima, mas não aderente ao politicamente correto, merece ser objeto de demonização. Uma prova disso é que a maioria dos heterossexuais efetivamente acha estranho ver uma criança ser adotada por dois gays. Porém, praticamente nenhuma dessas pessoas faz escândalo e baixaria, “cagando regra” para cima dos gays que tenham adotado uma criança. Se isto não é comum, por que a emissora fingiu sê-lo?

Eles agiram assim pois sabem que podem praticar instâncias monstruosas de engenharia social e discriminação inaceitável contra a maioria dos heterossexuais, sempre em nome do politicamente correto, que os habilita a tal violência ética. Justiça seria feita se sofressem boicote, pois, neste domingo, todos os heterossexuais que discordam da adoção de crianças por gays, mas jamais praticaram coação psicológica contra quem os adotou, foram vítimas de um preconceito inacreditável e inaceitável. Transformar a discordância conservadora diante da adoção de crianças em gritaria e baixaria é uma desonestidade intelectual tão grande quanto aquela que alguns conservadores praticam ao dizer que o homossexualismo deriva em pedofilia. Entretanto, a Rede Globo está sendo aqui questionada por ter endossado primeiro truque, não o segundo.

Que “ética” é essa que depende de discurso de ódio contra pessoas conservadoras que apenas exercem seu direito de ter uma opinião em relação à adoção de crianças?

Grécia dá golpe em seus credores e a extrema esquerda brasileira comemora. Por que isso não me surpreende?




Que não há mais a menor possibilidade de diálogo com a extrema esquerda não é novidade para ninguém. Mas a cada dia eles conseguem alcançar novos limites de falta de ética, duplo padrão, cinismo e moralidade deformada enquanto defendem suas depravações.

Por exemplo, se alguém, no Brasil, dentro da lei e seguindo todos os parâmetros constitucionais, estuda a hipótese de impeachment (que o próprio PT apoiou em 1990 contra Collor), ou até mesmo sugere a renúncia da presidente, é tachado de “golpista”. Isto, repito, enquanto alguém propõe ações de oposições estritamente democráticas.

Porém, foi só a Grécia apoiar um golpe em seus credores no referendo deste fim de semana que a mesma extrema esquerda brasileira se encheu de júbilo. Segundo, eles, a Grécia “escolheu o seu destino” ao decidir não cumprir seus acordos com os credores, isto é, darem um golpe efetivo.

Evidentemente, estamos diante de mais uma demonstração do quão invertida é a moral dessa gente. Do lado dos tiranos do estado inchado, todo golpe é santificado. Mas qualquer ação dos adversários da tirania, que for executada dentro dos padrões da lei e da democracia, será chamada de golpe. E ainda toleramos tudo isso sem expô-los como o golpismo esculpido e encarnado.

Em tempo: o novo ministro das finanças da Grécia, Euclid Tsakalotos, parece ter sido escolhido por seu nome. Ideal para um governo que santifica o calote e finge que isso não é motivo de vergonha eterna. Que vergonha para o berço da democracia, hoje transformado em um símbolo da tirania demagógica e golpista.

Por que PT é diferenciado em termos de corrupção?




Em mais uma desfaçatez típica da BLOSTA, Paulo Henrique Amorim questiona: “Por que os brasileiros acham que só o PT é corrupto?”. Os embustes começam já no título (e como o resto é a farofa de sempre, é o suficiente para esta análise). Só mesmo um zumbi para achar que existe algum tipo de verossimilhança na ideia de que os brasileiros inocentam os outros partidos de corrupção. Ao contrário, o brasileiro sempre reclamou da corrupção no inchado estado brasileiro. Exatamente por isso, reclamamos mais agora porque a corrupção alcançou níveis incontroláveis. 

O maremoto de embustes propagado pelos blogs financiados com verba estatal não está sendo mais capaz de esconder que o povo brasileiro tem vontade de vomitar no PT não tanto pela corrupção, mas principalmente pela crise econômica e pelo estelionato eleitoral. A verdade é que a popularidade petista pode abaixar ainda mais se lembrarmos ao povo que a questão da corrupção no PT deveria deixá-los realmente zangados. Enfim, PHA nem sequer percebeu que falta o povo brasileiro entender o quão abominável é a corrupção praticada pelo PT. Ou seja, se ele reclama das “reclamações por corrupção”, é bom saber que ele não viu nada ainda. 

No método fascista de PHA, uma população comportando-se como bovinos deveria se submeter à cleptocracias. Mas é exatamente este ponto que devemos deixar claro para o povo brasileiro. A “novidade” com o governo petista não é a corrupção, que sempre existiu, mas a corrupção como um projeto de poder de um partido, levada a um nível suficiente para quebrar nosso país. Assim como já ocorreu na Argentina e na Venezuela. 

Já ouvi a seguinte explicação didática: 
No passado, os partidos que chegavam ao poder costumavam dizer para os seus integrantes: “você está por sua conta, e espero que suas maracutaias sejam ‘bem feitas'; e caso você for descoberto, não cobriremos suas costas”. A corrupção era, então, praticada por indivíduos, de forma desorganizada. Com o PT no poder, conhecemos um outro nível de corrupção, no qual o partido controla todo o esquema de corrupção, que não apenas envolve seu partido, como também aliados, a classe empresarial e, para horror de quem ama a Pátria, outros países (que se dão bem às nossas custas), incluindo ditaduras como Venezuela e Cuba. Obviamente, que se fala de subtração financeira e aparelhamento estatal em escala fora de qualquer parâmetro anterior. 
Isso é o que podemos chamar de acertar na mosca. Não há desculpa para o nível de corrupção praticado pelo PT. O discurso dizendo que “os outros também fizeram” é mentira deslavada, pois, ainda que a corrupção seja um problema histórico no Brasil, a corrupção como um projeto de poder, coordenado por um partido violador da soberania nacional (que nos deixa de joelhos para republiquetas sanguinárias, ainda por cima) é algo novo na história nacional. 

O PT não inventou a corrupção, mas inovou, no Brasil, ao trazer para cá o mesmo nível de saqueamento estatal já visto em nações como Cuba, Rússia e Venezuela. É por isso que esse partido não pode jamais ser perdoado. E é disso que a população deve estar ciente.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Relação de brasileiros assassinados por TERRORISTAS DE ESQUERDA, apenas nos meses de JULHO

VÍTIMAS DO TERRORISMO

Em de julho de 1966 ocorreu, no Brasil, o primeiro ato terrorista com conseqüências sérias. Uma bomba, explodiu no saguão do Aeroporto Guararapes, em Recife , matando 2 pessoas e ferindo outras 13. Esse ato insano é considerado o início da luta armada no Brasil 
Reverenciamos a todos os que, em julhos passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater o regime militar, lutavam para implantar uma ditadura comunista em nosso país. Muito antes da Contra-revolução de 1964, as organizações marxistas-leninistas preparavam seus militantes enviando-os para países comunistas - desde 1961 -, para que fizessem cursos de guerrilha. 

A lembrança dessas mortes não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações - muitos deles participantes da luta armada-, alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e seus familiares recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos

Seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

A essas vítimas do fanatismo ideológico, o reconhecimento da sociedade e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

25/07/66 - Edson Régis de Carvalho - (Jornalista - PE)
Morto em decorrência do atentado a bomba, no Aeroporto de Guararapes, em Recife, contra o então candidato à Presidência da República, general Costa e Silva. 

25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes - (Almirante - PE)
Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 13 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada.

Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Jacob Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome Chico, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES. 

Ainda, Segundo Jacob Gorender, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário - PCBR -, O mentor do atentado foi o ex-padre Alípio de Freitas, da Ação Popular - AP .

A família de Raimundo Gonçalves de Figueiredo foi indenizada e, hoje, tem seu nome dado a uma rua em Belo horizonte. 

Padre Alípio Freitas, que está vivo, foi indenizado, como perseguido político, com uma pensão pensão mensal e mais o retroativo no valor de R$ 1 900 000,00 . 

01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - Major do Exército Alemão- RJ
Morto no Rio de Janeiro onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. 

Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado, todos da organização terrorista denominada COLINA- Comando de Libertação Nacional. 

11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento (Motorista de táxi - RJ)
Morto a tiros quando conduzia em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. 

Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.

24/07/69 -Aparecido dos Santos Oliveira - (Soldado PM - SP)
Neste dia, atuando em "frente " foi assaltado o Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, de onde foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação: 

· Pelo Grupo de Expropriação e Operação: 

Devanir José de Carvalho - MRT- , James Allen Luz , Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini , Eduardo Leite, Ney Jansen Ferreira Júnior e José Couto Leal--VAR- Palmares;

Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;·

Essa ação terminou de forma trágica: Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado da então Força Pública do Estado de São Paulo, atual PMESP, Aparecido dos Santos Oliveira que, já caído, recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos. 

01/07/71 - Jaime Pereira da Silva (Civil - RJ)
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro. 

24/07/73 - Francisco Valdir de Paula (soldado do Exército - Região do Araguaia- PA)
Instalado em uma posse de terra no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área da Guerrilha do Araguaia, foi identificado pelos guerrilheiros e assassinado.Seu corpo nunca foi encontrado.
  
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Projeto Orvil


Carlos Alberto Brilhante Ustra - Editora Ser