quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Porque Dilma é nossa heroína

Por Itamar Flávio da Silveira*

A Dilma é nossa heroína porque ela encarna o estereótipo perfeito de nosso jeito brega, estúpido, arrogante e ignorante. É uma honra ter uma “presidenta” que não sabe formular uma única frase corretamente sem que esteja lendo o que alguém escreveu para ela. É muito reconfortante, para todos nós boçais, assistirmos a presidente Dilma concedendo uma entrevista, com suas frases incompreensíveis. Sentimo-nos representados por ela. Podemos orgulhosamente dizer A DILMA NOS REPRESENTA! Ela faz sentirmo-nos gênios. Nenhum destrambelhado se sente inferiorizado ouvindo seus discursos.

É a igualdade plena do socialismo se realizando na forma de comunicação. Isto trará um efeito maravilhoso na medida em que todos os boçais se sentirão encorajados a fazer longos discursos. Ora se ela que é a executiva mor deste país fala daquele jeito os demais súditos estão autorizados a chafurdar na ignorância e explodir em palavreados incompreensíveis. Isto é um alento para nós que tropeçamos na língua de Camões.

A Dilma é a garantia de que ninguém poderá nos censurar por dizermos frases sem sentido. Ninguém melhor do que ela para atestar que somos mesmos uma nação de gente estúpida e imbecil. Viva a imbecilidade nacional! A imbecilidade nos redimirá.

Além da dificuldade de oratória, outra característica de Dilma muito me agrada. Ela melhor do que ninguém tem meios eficientes para acabar de vez com a Petrobrás! Queremos que seu partido e aliados roubem mesmo a empresa, porque é das cinzas da velha Petrobrás que poderá surgir uma empresa privada e eficiente! Quero que eles intensifiquem a roubalheira mesmo.  Sou solidário às falcatruas (roubalheira) do seu partido e de sua base alugada e aliada. O alugado é fiel enquanto tiver recebendo pela locação.

Quero que os militantes do partido da “presidenta” continuem saqueando as finanças públicas e destruindo as instituições democráticas. Pra que precisamos de democracia se temos gente tão iluminada e dedicada às causas públicas como os petistas? Veja como eles têm aliados importantes dentro e fora do Brasil. Os petistas são parceiros de gente humanista como Nicolas Maduro, Raul Castro, Fidel Castro, Evo Morales e os militantes do Hamas. Veja que doce! Torço para que eles continuem se apropriando do patrimônio público e do patrimônio privado por muitas décadas. Se for petista é gente boa! Pode confiar! Alguns moram na Penitenciária da Papuda, mas são pessoas boníssimas! Eles se apropriaram da Petrobrás, da Eletrobrás, da Telebrás, dos fundos de pensões, mas foi tudo para o bem do povo. O povo é que é ingrato e não sabe reconhecer seus heróis! Ainda bem que alguns sabem reconhecer e até criaram um hino de louvor ao chefe de quadrilha José Dirceu: “Dirceu, guerreiro e herói do povo brasileiro”. Um dia todos os cidadãos desta pátria serão gratos assim.

*Professor de História Econômica na Universidade Estadual de Maringá-PR

Por que os socialistas temem a liberdade alheia?

Por Itamar Flávio*


“Os socialistas gostam tanto de pobres que em todos os países onde governam eles se encarregam logo de multiplicá-los.”

Sempre que vejo os esquerdistas defendendo a reforma agrária fico a pensar como podem ser tão pretensiosos ao querer planejar a vida dos outros! Eles argumentam que sem a reforma agrária haveria uma migração dos trabalhadores rurais para as periferias das grandes cidades e todos se degradariam, aumentando a miséria e a violência.
Eu aqui continuo a pensar: qual o problema os esquerdistas veriam nesta degradação, já que eles “precisam” do acirramento das contradições de classes? Será que eles não leram mesmo Karl Marx? E tem mais: qual problema os esquerdistas teriam com o aumento da pobreza, já que em todos os países onde governam eles se encarregam de multiplicar o número de pobres? Acho que encontrei a resposta para esse aparente paradoxo.
Garrei a pensar na minha vida na roça, no período em que trabalhei de boia fria e que também trabalhei na pequena chácara do meu pai.  Vida pacata, simples, pobre e sem perspectiva de ascensão. Aí, em meado da década de 1970, não deu mais e o êxodo rural “jogou” todas  as pessoas da minha família na periferia da cidade de Maringá-PR. Ao contrário do que preveem os intelectuais, nenhum homem da minha família virou marginal e nenhuma mulher virou puta.
Trabalhei como pintor de parede, servente de pedreiro e outras atividades correlatas, além de alguns períodos de desemprego. Essa vida urbana que oferecia a possibilidade de me perpetuar nas atividades simples também me possibilitou escolher estudar no período noturno. Num intervalo de 14 anos deixei o caminhão de boia fria e a enxada, que nunca me encantaram, e me tornei professor universitário. E todos os demais membros da minha família melhoraram de vida.
E continuo a pensar o que teria acontecido comigo se eu tivesse permanecido no campo e me conformado com a possibilidade de reforma agrária que tanto encantam os militontos (militantes tontos) universitários! A conclusão que chego não me agrada. Então devo dizer efusivamente: viva o êxodo rural que me jogou na periferia de uma grande cidade; viva a “expropriação” dos camponeses (sei que o mais correto seria expropriação dos lavradores, mas digo camponês pra provocar os nervosinhos).
Então onde está o problema dos esquerdistas, que insistem em apoiar as ações do MST? Ora, o livre êxodo rural permite que as pessoas sejam livres para agir e pensar e isto é o que mais incomoda um esquerdista. Pensar deve ser sempre tarefa para os “iluminados” do Partido. Ao povo cabe receber de bom grado as parcas benesses oferecidas pelo Estado em nome das bandeiras de luta do Partido. Os militantes de baixa patente do MST, ou aqueles que já estão assentados, são pessoas que na verdade são… não pessoas; são serem humanos que agem como se bovinos fossem; são não pessoas que acatam as determinações partidárias e seguem obedientes apoiando até a cleptocracia que governa o Brasil hoje, sob pena de perder as migalhas que recebem como dádivas das bandeiras vermelhas.
E quanto ao Itamar Flávio (me perdoem usar a terceira pessoa), que na segunda metade da década de 1970 foi varrido pelo êxodo rural? Ah, aquele desgraçado, que segundo as profecias dos intelectuais esquerdopatas teria virado um traficante, não teve dono; ele melhorou de vida e hoje tem a ousadia de pensar por conta própria e não obedecer a nenhum aglomerado de ladrões fascistas portadores das bandeiras vermelhas. Ele tem vida própria e denuncia os malefícios do socialismo, os malefícios da estatização e os malefícios do fascismo que norteia a militância de esquerda. Desculpem comunas, eu sou livre. É exatamente isto que os esquerdistas mais temem. Afinal, eles não conseguem conviver com a liberdade dos outros.


*Professor de História Econômica na Universidade Estadual de Maringá-PR.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Relação de brasileiros assassinados por TERRORISTAS DE ESQUERDA, apenas nos meses de DEZEMBRO

VÍTIMAS DO TERRORISMO 

Neste dezembro de 2006, reverenciamos a todos os que, em dezembros passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus assassinos, sob a mentira de combater uma ditadura militar, tentavam implantar uma ditadura comunista em nosso País. Para isso, atentaram contra o Brasil, desprezando os direitos humanos verdadeiros e os princípios realmente democráticos.

A essas vítimas o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão:

15/12/67 – Osíris Motta Marcondes (Bancário – SP)

Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

17/12/69 – Joel Nunes (Sargento - PM – RJ)

Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.

18/12/69 – Elias dos Santos (Soldado do Exército – RJ)

Paulo Sérgio Granado Paranhos preso no dia anterior ao ser interrogado “abriu” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou, à queima-roupa, um tiro de pistola .45 no soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que “estourou” o “aparelho”. O soldado Elias morreu momentos depois.

A respeito do soldado Elias, morto em combate no cumprimento do dever o Ternuma recebeu o seguinte comovente e-mail: 

“Fico feliz de achar uma página da Internet a qual faz uma homenagem a uma pessoa que não conheci, mas com certeza, muito especial. Desde pequena vejo minha avó aos prantos lembrar de seu filho Elias dos Santos, morto brutalmente por assassinos terroristas. Não conhecia direito a história, fiquei sabendo agora. Realmente é revoltante saber que a família de Carlos Lamarca tem direitos que minha avó não teve. Não tenho palavras, só agradeço Daniele Esteves”.

10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo (Agente da Polícia Federal – RJ)

No dia 07/12/70 a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, seqüestrou no Rio de Janeiro, o Embaixador da Suíça no Brasil, Giovani Enrico Bucher.

Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.

Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial.

Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70.

13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura (Guarda de Segurança – RJ)

Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes, são impostos `as novas gerações como heróis . Os mortos têm seus nomes em escolas, ruas, estradas e suas famílias recebem indenizações, pagas com os impostos do contribuinte. Os vivos, estão em altos cargos , ditando normas no governo e recebendo indenizações milionárias como "perseguidos políticos" !!!...