O que vou escrever aqui pode ser
polêmico, mas infelizmente na atual configuração de guerra com o PT
devemos fazer alguns sacrifícios iguais aos feitos pelos aliados na luta
contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial. O fato é que os métodos
tradicionais de reação não funcionarão. Então, ao menos em alguns
aspectos, devemos estar prontos para a dureza de uma guerra.
O fato é que o PT joga sujo, em todas as
instâncias da guerra política. Se nada for feito, eles conseguem o poder
totalitário. Ou seja, não podemos deixar de fazer nada. Mas não podemos
também sermos os “santinhos”. Temos que entender a dureza do combate e,
de acordo com nossos princípios morais, tomar algumas ações mais do que
úteis.
As manifestações do Paraná foram feitas
para criar um discurso de “coitadinhos”, pois, em ações terroristas,
pessoas do MST, Black Blocs e outros aparelhos do PT partiram para cima
da polícia. Como eles perderam o apoio da sociedade, essa será a tática
decisiva para eles. Alias, lá no Paraná não deu certo. Se eles acharam
que isso iria resultar em manifestações por todo o Brasil, deu em água.
Mas o fato é que eles vão tentar de novo, agora em São Paulo. E de novo
no Paraná. E em qualquer estado governado por opositores. Alias, as
greves de professores tem ocorrido em estados governados por opositores
do PT.
Não nasci ontem.
A tática bolivariana é esta:- Efetuar ataques terroristas infiltrando-se no meio de professores
- Obter a reação da polícia diante do terrorismo
- Expor as pessoas que sofreram a reação como “vítimas”
Ou seja, este é um jogo fácil para eles,
pois basta executarem o passo 1, já que as mentes normais irão buscar a
defesa. É aqui que a tática de retorno precisa ser mudada. Como eu já
disse antes, temos que assumir que lutamos com perfis sórdidos como eram
os nazistas. Não podemos usar o pensamento tradicional. Temos que olhar
para estratégias de guerra mais avançadas.
A solução é a seguinte: na próxima
tentativa de invasão de assembléia (ou de qualquer outro ambiente
democrático), a polícia precisa se organizar em faixas diferentes. O
erro no Paraná foi tentarem defender um espaço muito grande. Observe que
a polícia estava fora da Assembléia. A tática agora deve ser a
seguinte.
Organizar uma barragem de policiais apenas de “paz e amor”,
que estaria ali para não oferecer resistência (e nem justificar
violência). Essa faixa inclusive só comunicaria, por megafones, que é
ilegal a invasão do local, mas não faria nada. Uma turma de
policiais filmando a invasão seria o ideal. A partir daí, os invasores
poderiam destruir tudo que vissem pela frente. A polícia não faria nada
em relação a isso. Mas aí eles chegariam na entrada da Assembléia, que
estaria reforçada com muralhas anti-invasão.
Ou seja, eles só poderiam entrar na
Assembléia realizando um ato de destruição terrorista ainda mais
explícito, o qual seria filmado por esses policiais. Mas e se eles
conseguirem destruir a muralha? Não importa. O que importa é que eles
sejam filmados fazendo isso. E então, após terem feito isso, as imagens
já vão ser expostas e dificilmente a mídia conseguirá escondê-las. E
então, nos corredores que levam à Assembleia, eles encontrariam a Tropa
de Choque. Mas observe que essa tropa só seria encontrada após eles
terem feito uma destruição do patrimônio público. E enfim, essa tropa
poderia agir.
Esta é uma ação que frustraria a tática
bolivariana. Infelizmente, a Polícia Militar do Paraná não percebeu esta
tática. E por isso agora estão aturando capitalizações petistas. Para
estes últimos, a coisa é suja neste nível mesmo. Enfim, ou nos
preparamos mentalmente para este tipo de confronto ou eles se dão bem.
Com esta tática, os petistas se darão mal
em termos políticos. E daí é claro que eles dirão que “a polícia
amoleceu”. Mas aí é só dizer: “O que você queria que a PM fizesse?
Estamos aqui para garantir a segurança dos manifestantes”. Pode parecer
cínico? Sim. Mas lembre-se que é como lutar contra os nazistas na
Segunda Guerra Mundial.
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